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Cabeça de fã: Até quando o fanatismo é considerado saudável?


Não é de hoje que o termo fã vem se espalhando numa velocidade maior do que da luz, e podemos citar que essa atitude teve como ponto crucial a era Beatles. Chamado de "Beatlemania", o movimento, hoje mais conhecido como fandom, fez dos ídolos verdadeiros deuses, sendo considerados pela legião de fãs uma religião.
Mas será que nos dias atuais isso mudou? A resposta é não. Se antigamente era considerado paixão, hoje em dia o fanatismo é considerado loucura. 
Não são apenas fotos, posteres, álbuns, roupas, acessórios dos ídolos, o fanatismo é tamanho que agora aderimos também a tatuagens, marcando eternamente na nossa pele todo amor depositado naquele ser que consideramos como deuses. 
Mas Sara, você disse aderimos. Sim aderimos mesmo, pois eu mesma tenho 4 tatuagens, e ,todas elas, simbolizam o amor por algum ídolo e/ou banda. E isso é errado?
Não, não vejo mal algum nisso. Quando resolvemos fazer uma tatuagem, decidimos por eternizar algo que é de extrema importância em nossas vidas, e, porque não nossos ídolos?
Minhas Tattoos

Pois é, nada mais sincero do que uma tatuagem para provar o amor que sentimos por algo. Mas até aonde vai esse amor? Compras, tatuagens, fã clubes, shows, consulta a sites de notícias diariamente, seguir em todas redes sociais, isso prejudica nossa vida? Não e sim.
  • Primeiramente o não: com a modernidade, muitos de nós nos sentimos extremamente sufocados diante do avanço acelerado da tecnologia e redes sociais. e a internet facilitou muito a vida de todos, é possível pegar o exato momento em que seu ídolo postou uma foto no Twitter por exemplo, e, com muita, mas muita sorte, ser respondido por eles.
  • Mas não digo apenas pelo avanço desgrenhado da sociedade e da internet, a maioria dos jovens de hoje em dia buscam no ídolo uma fonte de apoio e inspiração para seus problemas diários. Muitas famílias encaram as necessidades adolescente como a crise do auto-conhecimento como loucura, transtorno e os transtornos  de personalidade e automutilação como "frescura", muitas vezes eu mesma já fui alvo de bullying na internet e fora dela por causa de problemas como esses, incluindo dentro da própria casa.
  • A maneira que encontrei de realmente superar e pedir ajuda, foi em meus ídolos, nas músicas, nas palavras de apoio, pois sentimos que não somos os únicos e não somos julgados por eles, como pelo resto do mundo.
  • Eu não me envergonho de falar abertamente sobre isso, foi assim, me expondo, que comecei a cicatrizar minhas feridas, que comecei a realmente me curar. Pois cada vez que eu guardava algo somente para mim, essa coisa me destruía cada vez mais. 
  • Porém, não é apenas sobre mim, as pessoas que passam por isso, buscam apoio em fã clubes de ídolos que também lutam com o mesmo problema.
  • Felizmente, esses grupos de fãs ajudam bastante.

  • E sim: deixar de viver sua vida e viver a vida de outra pessoa não é legal. Todos criamos um mundo de refúgio para quando as coisas não vão tão bem assim, é natural, mas tornar nosso refúgio nossa realidade é um sinal de: Hey, mãe preciso de ajuda!
  • Devemos lembrar que apesar de todo caos e dor que nos cercam, a vida real é algo que merece atenção especial. Pense comigo: meus ídolos estão com a vida deles feita, e sim, agradecem a nós, mas eles jamais gostariam que deixássemos de viver por causa deles, essa não é a função de nossos deuses. Eles tem como missão orientar e inspirar para que possamos conseguir nossos objetivos e expectativas na vida real, que aliás, é a única que realmente fazemos parte.
  • Portanto se você deixa de fazer da sua vida seu palco e vive em função de outra pessoa, busque ajuda, isso não é ser fraco, os fracos jamais tentam.
Esse é o recado que quero passar. Tenha uma paixão incondicionada por algum ídolo, mas ame você em primeiro lugar.

Quer testar seu nível de fanatismo? Veja no quadro abaixo em qual você se encaixa:
(Segredo: acho que sou a n° 5)

Clique na Imagem e amplie:




  
  


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