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The Pretty Reckless: Rock com conteúdo adulto


A primeira vez que vi The Pretty Reckless na MTV eu pensei: ah, é só mais uma questão de marketing, música comercial pra vender e atender aos anseios da juventude depressiva. Pois é, quebrei a cara legal. Além de não ser modinha, e, a meu ver, nem um pouco comercial, a banda não atende apenas os anseios dos depressivos, atende aos meus e aos seus e ao de todos nós. Esqueça a primeira impressão do clipe de Just Tonight e tente conhecer a banda profundamente. Mas vou avisar: tirem as crianças da sala, pois sinceramente, não recomendo esse tipo de rock pra pessoas com idade e/ou mente vulneráveis. Haha claro que recomendo!



Rock com conteúdo adulto por dois motivos: primeiramente as letras, são fortes, tristes, massacrantes, vai fazer você querer se matar ou assassinar alguém. É pra ouvir quando estiver na bad, down, fossa das cavernas e digo mais, não vai ajudar em nada. Mas tem situações, que é exatamente isso que você quer ouvir. E segundo motivo: Taylor Momsen. A vocalista esbanja sensualidade em clipes, letras, performances, uiiii, realmente de tirar o fôlego e tudo isso sem ser vulgar. Quando ouço/vejo TPR performando, a única coisa que me vem a cabeça é Damn! Isso sim é o verdadeiro sexo drogas e rock n roll. Na minha opinião, a banda resgatou toda a rebeldia da era Joan Jett e a incorporou em um corpo sexy e letras que destroem qualquer pessoa.
Mas vamos ao que interessa:


LIGHT ME UP é uma crônica honesta de experiências de Momsen, filtrada através de seu ponto de vista único. “O CD é sobre a vida”, diz ela. “Ele cobre tudo: amor, morte, e da música em si. É rock and roll. É o sexo. É drogas. É a religião. É política. Cada canção conta uma história sobre os ensaios e atribulações emocionais e lutas que eu tenho experimentado ou observado. Não é um disco pop feliz, mas não é satânico. As letras não são destinadas a serem interpretadas literalmente, estão abertas a interpretação.” As canções enfrentam tudo da insegurança romântica (“Make Me Wanna Die”, que também aparece na trilha sonora do filme Kick-Ass), para o desespero (“You”), a forma como trabalham sem parar você pode se sentir como um dos mortos-vivos (“Zombie”). Momsen empurra de volta contra os inimigos em “Light Me Up” e pergunta o quanto você tem que ir para obter o perdão de “Going Down”. Cansada da vida, Momsen pode fazer tudo: um rock de garagem como (“Miss Nothing”), um rock blues (“My Medicine”, “Since You’re Gone”), assim como baladas (“Just Tonight”) e as encantadoras guitarras acústicas (“You”). 
E não para por aí, tive o imenso prazer de ouvir Going To Hell, o debut sucessor de Light MeUp, e digo uma coisa: senão comprou, compre e se não baixou, baixe. É notável que o assunto central do álbum é a religião, os pecados, os prazeres da vida mundana, o não arrependimento diante de tudo que praticamos e claro, rock, muito mais rock que LMUp e muito mais pesado. Se no primeiro você queria se matar, em GTH você tá pouco se fudendo, “pois Deus sabe que nosso lugar é mesmo lá em baixo”. No mais, é o rock. Puro e simples, sem camadas, sem definições, apenas música de melhor qualidade em vocais pra lá de extraordinários. Sim, parece mesmo que Momsen fez aulas de canto e está se saindo muito bem.


Moda, Rock e Estilo:
Make preta e muito carregada é a palavra-chave do visual de Momsen, tanto no palco como nas premiações você pode ver a Deusa sempre deslumbrante com essa maquiagem. Quanto ao estilo de Taylor e toda sua nudez, relevem, ao contrário de certos estilos brasileiros (direta pro funk), ela não vende o corpo, vende única e exclusivamente a música. Taylor sabe separar muito bem a vida profissional da vida pessoal, se vestindo de acordo com cada evento, mas sempre mostrando seu lado RNR. Claro que, para os bons admiradores, é um espetáculo a mais ver a polêmica loira beijar mulheres, mostrar os seios (tapados viu gente, com fita isolante) e além de tudo dar um show de potência vocal. É uma das minhas bandas favoritas e com certeza entra em meu Top 10.
E pra quem não gostou Momsen nem se importa, e pra falar a verdade, nem eu . 
Baixe a discografia completa (completa mesmoooooo) clicando AQUI.
Obs. Prestigie seu ídolo, se curtiu, compre o álbum físico.

2 comentários:

  1. Só tenho uma coisa a dizer: arrasou no post!
    The Pretty Reckless foi a primeira banda de rock na qual eu escutei, e me apaixonei de cara. A voz da Taylor é realmente surpreendente. As músicas da banda são muito boas, todas tem um significado importante que nos faz refletir.
    Estava pesquisando algumas coisas no google, e do nada, apareceu a foto da Taylor. Achei ela linda logo de cara, fui pesquisar o link da foto, e assim acabei encontrando minha banda de rock favorita. Depois disso nem preciso falar que me apaixonei pelo rock que até então eu nem ligava em escutar uma música sequer (mas eu não gostava de funk, só escutava um pouco musicas pop).
    Sou fã de rock a pouco tempo, mais ou menos uns 9 ou 10 meses, que foi quando eu conheci TPR, mas já escutei e me apaixonei por outras bandas também, claro ( Black Veil Brides é minha segunda favorita <3).
    Quanto a comprar os cd's, estou guardando o dinheiro, mas por enquanto só tenho as músicas baixadas.

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